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Terça-feira, 04 de fevereiro de 2003 09h18
Casal que agrediu filhos teve "distúrbio químico", diz advogado
da Folha Online

O advogado Luiz Henrique Cirilo, que defende os músicos Alexandre e Sara Alvarenga, acusados de tentar matar os filhos na tarde de domingo, em Campinas (95 km de SP), disse que o casal teve um "distúrbio químico".

Marcos Ribolli/FI

Capa do CD do casal
"Parece que um distúrbio químico passou pelo casal [no momento do crime]", disse o advogado. Cirilo afirmou ainda que testes apontaram que os pais não usaram drogas quando agrediram os filhos.

O casal permanece internado no hospital da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de Campinas. Eles foram sedados e estão sob observação de psicólogos. O hospital não divulgou detalhes do estado de saúde dos dois. Policiais civis fazem escolta no local.

O menino José Alvarenga, 1, continua internado em estado grave da UTI do hospital Mário Gatti. Ele teve traumatismo craniano e respira com auxílio de aparelhos.

José foi arremessado pelo pai contra o vidro de um carro em movimento. Sua irmã, Alessa, 6, teve a cabeça batida contra uma árvore pelos pais. Ela recebeu alta e está na casa de parentes.

Alexandre, 31, e Sara Maria, 32, têm dois CDs gravados. A dupla sertaneja usava o nome Xandy e Sara. Alvarenga, que também é produtor artístico, fez ainda o arranjo de cordas da música "Meu País", da dupla Zezé di Camargo & Luciano -canção usada na campanha do ano passado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Eles agrediram os filhos depois de se envolverem em um acidente de carro, no bairro Guanabara. Segundo testemunhas, o músico desceu de seu carro e arremessou José Alexandre, que estava no colo da mulher, contra uma Blazer em movimento.

A criança atravessou a janela do veículo e bateu contra o peito do motorista, Fernando Pompeu de Camargo, que passeava com o filho de um amigo.

Depois, Sara Maria bateu várias vezes a cabeça da filha contra uma árvore de um bosque na região. O casal só parou de agredir a criança após ser sedado por uma equipe de resgate. A menina teve ferimentos mais leves, e já recebeu alta.

Segundo uma das testemunhas, o advogado Carlos Eduardo Pereira Sobrinho, antes de Alvarenga jogar seu filho contra o carro, ele bateu várias vezes com a própria cabeça na lataria de seu veículo. Sobrinho foi o primeiro a socorrer Alvarenga.

Testemunhas que estavam no local chamaram a polícia. No entanto, os policiais precisaram chamar uma equipe de resgate para sedar e conter o casal.

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