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Terça-feira, 03 de agosto de 2004 19h11
PT pede abertura de processo contra autor de nota em site do PSDB
CAIO JUNQUEIRA
da Folha Online

A prefeita e candidata à reeleição, Marta Suplicy (PT), levou ao Ministério Público Eleitoral uma representação para averiguar se houve crime em razão da nota intitulada "Dona Marta e seus dois maridos", veiculada no site do PSDB no último dia 30.

A nota criticava o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) por ter visitado obras da Prefeitura de São Paulo ao lado de Marta, sua ex-mulher.

De acordo com a petição, redigida pelos advogados do PT, a nota teve intenção de afetar a reputação de Marta para obter resultados eleitorais, uma vez que o candidato José Serra, um dos principais adversários de Marta nas eleições, é do PSDB.

"Fica clara, evidente e nítida a intenção de menoscabar a reputação da requerente como forma de haurir vantagens eleitorais, especialmente no que diz com a propaganda eleitoral. A conduta reclamada objetivou - sem peias - a enxovalhar a honra e a imagem da Requerente para, em contrapartida, angariar prestigio e votos ao candidato José Serra, beneficiário da contumélia", afirma a petição.

Os advogados pediram a instauração de um inquérito policial e o indiciamento, abertura de processo, e condenação do responsável pela nota por crime eleitoral contra honra da prefeita.

Ofensas

A nota ficou no ar no site do PSDB por cerca de seis horas e dizia que o senador prestou um "papelzinho ridículo" ao sair "em campanha para mitigar a imagem que a senhora Marta construiu para si mesma".

Segundo a comunicação do PSDB em Brasília, o site do partido tem várias seções e uma delas é de notas, que são feitas por vários colaboradores. Ontem, um deles teria "se entusiasmado um pouco mais e fez uma nota um pouco mais picante, seguindo a linha que revistas e jornais falam do assunto [ a separação da prefeita e do senador]".

Antes de a nota entrar no ar, ela passou ainda por uma pessoa. A direção de comunicação do partido admitiu que houve um "erro de avaliação geral" e que, assim que a nota foi vista pelos diretores, ela foi tirada do ar, "antes mesmo de chegar na esfera política".

O partido tenta resguardar o nome da pessoa que escreveu a nota e informa apenas que ele é jovem, trabalha fazendo pesquisa de notícias na internet e foi repreendido pelos superiores. Ele, assim como a outra pessoa pela qual a nota passou antes de entrar no ar, não foram demitidos.

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