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Quarta-feira, 12 de novembro de 2003 11h38
Cardíacos têm mais sensibilidade à poluição, diz estudo
da Agência Lusa

Os doentes cardíacos estão entre as pessoas mais sensíveis aos picos de poluição atmosférica, que podem desencadear uma crise cardíaca ou um acidente vascular cerebral de consequências fatais, indicam estudos europeus.

As pesquisas, feitas na Grécia e na França, relacionam diretamente o aumento da taxa de partículas finas no ar ao número de pessoas transportadas às urgências hospitalares e ao de mortes associadas às doenças cardiovasculares.

O estudo estatístico do epidemiologista Demosthenes Panagiotakos, da Faculdade de Medicina de Atenas, demonstrou que a concentração de monóxido de carbono está diretamente ligada ao aumento nas mortes por doenças cardiovasculares.

Por seu lado, o estudo francês liga a poluição atmosférica ao número de crises cardíacas e infere que os efeitos dos picos de poluição são mais dramáticos para os fumantes.

Quando a poluição atingiu o nível mais elevado na região avaliada pelo estudo --durante um período de 18 dias entre 2001 e 2002--, os riscos de crise cardíaca revelaram-se 161% mais elevados do que na população em geral e 250% mais elevados entre os fumantes, explicou Yves Cottin, da Universidade de Dijon.

Para ele, "os médicos deveriam aumentar o tratamento dos doentes cardíacos durante os períodos de poluição de alto risco".

O cientista grego considera "essencial que as autoridades de saúde pública tomem medidas suplementares para reduzir a mortalidade cardiovascular nas zonas urbanas do mundo, em especial nos dias de pico de poluição atmosférica".

Os estudos foram apresentados numa reunião científica da Associação Americana de Cardiologia, que termina hoje em Orlando (EUA).

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