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Quarta-feira, 26 de novembro de 2003 15h03
ONG Médicos Sem Fronteiras responde a surto de Ebola no Congo
da Folha Online

A ONG Médicos Sem Fronteiras criou um centro de isolamento com água potável e latrina para os pacientes de Ebola em Mbomo, no Congo (África). Na tentativa de conter o terceiro surto de Ebola registrado em três anos no país, a entidade também está oferecendo treinamento para enfermeiros locais e assistência médica aos moradores que não deixaram a cidade.

A febre hemorrágica do Ebola é uma das doenças mais perigosas da humanidade. Atualmente não existe vacina nem cura para o Ebola, e uma vez contraída a chance do paciente morrer é de 50 a 90%, de acordo com os Médicos Sem Fronteiras. Dada a sua natureza contagiosa, uma resposta efetiva e imediata ao surto é a única forma de combater à doença.

No final de semana passado, uma equipe de Médicos Sem Fronteiras confirmou a presença de vítimas da doença em duas localidades: 33 casos e 15 mortes no vilarejo de Mbomo e três mortes em Mbanza. O surto da doença altamente contagiosa Ebola está acontecendo na província de Cuvette Ouest, no Congo.

Devido às fortes chuvas das últimas semanas, os vilarejos estão bastante isolados --a equipe de médicos levou quatro dias para percorrer uma distância de apenas 728 quilômetros.

"É assustador que essas pessoas tenham que enfrentar surtos repetidos dessa terrível doença," disse Paul Foreman, Coordenador Geral de MSF no Congo. "Desde a primeira epidemia em 2002 mais de 200 pessoas já morreram em Cuvette Ouest; o tipo de vírus identificado em cada surto tem 90% de mortalidade. Por isso, cada novo surto traz terror e deslocamento social a toda a população."

A ONG também vai treinar as equipes responsáveis pelo enterro das vítimas usando técnicas seguras, mas que respeitem a cultura local. Serão oferecidos materiais para proteção aos pacientes que se recusarem a permanecer no centro de isolamento, preferindo ficar em casa com seus familiares.

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