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Quarta-feira, 03 de março de 2004 18h21
Harvard desafia Bush e libera acesso a células-tronco embrionárias
da Folha Online

A Universidade de Harvard decidiu liberar o acesso de pesquisadores a 17 linhagens de células-tronco obtidas de embriões descartados por clínicas de fertilidade.

A resolução é uma afronta direta ao presidente norte-americano George W. Bush, que está restringindo a liberação de fundos federais para pesquisas com células-tronco embrionárias desde 2001, atendendo a grupos religiosos contrários à destruição de embriões humanos.

Apenas cientistas que já pesquisavam este tipo de célula-tronco antes de agosto 2001 ainda possuem recursos do governo --o que forçou os cientistas descobrir novos caminhos para financiar seus trabalhos.

De acordo com Douglas Melton, pesquisador de Harvard, as linhagens de células-tronco disponibilizadas são insuficientes para aprofundar os estudos. "Está claro que o número que nós fornecemos e as outras linhagens disponibilizadas em todo o mundo são insuficientes para a demanda de todos os estudos", diz Melton.

O cientista trabalha com uma linhagem de células-tronco para tratamento de diabetes e tornou seu trabalho público a partir desta quarta-feira.

Células-tronco são como coringas, ou seja, células que ainda não se especializaram nos diferentes tecidos do corpo.

A razão pela qual os cientistas têm estudado intensamente este tipo de célula é porque ele tem grande potencial para contribuir no tratamento de doenças como o mal de Parkinson, derrames, infartos e câncer.

As células-tronco podem ser obtidas de embriões ou de tecidos maduros de crianças ou adultos. Entretanto, as células embrionárias têm a capacidade de se transformar em praticamente qualquer célula do corpo. Por esta razão, chamam mais a atenção dos pesquisadores.

O problema é que, para a extração da célula-tronco, o embrião é destruído. Por esta razão diversos grupos religiosos e antiaborto são contrários às pesquisas.

Com AP

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