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Terça-feira, 23 de março de 2004 13h29
Bronzeamento artificial apresenta risco para câncer de pele, diz estudo
da France Presse, em Washington (EUA)
Os raios UVA (ultravioletas tipo A) usados nas lâmpadas de bronzeamento artificial "podem contribuir de forma mais significativa para o câncer de pele do que se pensava antes", segundo estudo publicado na revista Pnas (Proceedings of the National Academy of Sciences).
Pesquisas anteriores mostravam que os raios UVA eram menos cancerígenos do que os UVB (ultravioletas tipo B) porque, aparentemente, produziam danos menos diretos no DNA.
Para testar esta hipótese, Gary Halliday, pesquisador do Instituto de Pesquisas sobre Melanoma e Câncer de Pele, em Sydney, estudou dois tipos de células para examinar os efeitos dos raios UVA.
A maioria das mutações causadas por estes raios foi encontrada em células profundas da pele. Por outro lado, as mutações causadas pelos raios UVB se concentraram nas camadas mais superficiais.
Segundo a pesquisa, os raios UVA têm efeitos mutagênicos na divisão de células-tronco da pele. "Devido à tradicional ênfase nos UVB, estes resultados podem ter implicações profundas nas futuras iniciativas de saúde pública para a prevenção do câncer de pele", conclui o artigo.
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