| Quarta-feira, 09 de junho de 2004 17h03 Mal de Alzheimer deixa intactas certas áreas da memória da France Presse, em Washington (EUA)
As pessoas afetadas pelo mal de Alzheimer conservam uma parte da memória intacta, a usada pelo aprendizado, mesmo que se apaguem as lembranças e a memória em relação às pessoas próximas, revelam trabalhos que serão publicados na edição desta quinta-feira da revista "Neuron".
Esta descoberta pode ser uma nova pista na luta contra a perda de funções cognitivas, afirmaram os cientistas do Instituto Médico Howard Hughes, em Saint-Louis, nos Estados Unidos.
"Parece que um certo número de sistemas cerebrais se mantém em melhor estado do que havíamos antecipado", declarou Randy Buckner, que conduziu os trabalhos.
"Os resultados sugerem que, se nós podemos ajudar as pessoas a utilizar de forma otimizada certos sistemas cerebrais, poderemos melhorar suas funções [cognitivas]", acrescentou Buckner.
"Nossa esperança é traduzir esta descoberta em programas de treinamento para as pessoas idosas de boa saúde e aquelas afetadas por certas formas de deficiência mental [como o mal de Alzheimer]", concluiu Buckner.
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