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Quarta-feira, 18 de agosto de 2004 16h05
Pesquisadores testam substância promissora contra a malária
da France Presse, em Paris

Uma nova substância para combater a malária obtida de maneira completamente sintética e bem tolerada pelo organismo, segundo os testes clínicos preliminares, pode se tornar uma importante arma contra a doença, que afeta 600 milhões de pessoas no mundo e mata uma criança africana a cada 30 segundos.

A descoberta desta molécula, inspirada em um componente de uma planta chinesa, a artemisina, é descrita na revista científica britânica "Nature" (www.nature.com) que chega às bancas nesta quinta-feira por uma equipe internacional formada por pesquisadores das universidades de Nebraska (Estados Unidos), Monash (Australia), do Instituto Tropical Suíço e da empresa farmacêutica suíça Hoffman Roche.

A substância, batizada de OZ 277, está sendo desenvolvida atualmente por uma organização sem fins lucrativos dedicada à pesquisa de novas terapias baratas contra a malária, graças a parcerias entre os setores público e privado, o MMV (Medicines for Malaria Venture) e a empresa farmacêutica indiana Ranbaxy.

Os testes de segurança e boa tolerância do "OZ" fora realizados no Reino Unido, afirma o MMV. "Os testes de eficácia nos pacientes afetados pela malária começarão em janeiro de 2005", informa a organização.

"Em caso de sucesso, este medicamento pode se tornar a próxima grande arma para combater esta doença" e a mais poderosa para combater problemas de rejeição aos tratamentos, avalia.

"Pode representar o avanço terapêutico no combate à malária mais importante de nossa geração", entusiasma-se o MMV. A malária é uma doença parasitária que pode ser tratada, apesar de matar mais de um milhão de pessoas, a maioria na África.

Ao contrário dos derivados semi-sintéticos da artemisina atualmente disponível, a OZ pode ser sintetizada completamente em grande escala e a um custo acessível para a África. O objetivo perseguido é um tratamento simples e curto, em apenas uma administração oral diária durante um máximo de três dias.

Especial
  • Arquivo: leia mais sobre o combate à malária


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