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Terça-feira, 19 de outubro de 2004 09h35
Plantas inspiram criação de vacina que prescinde de refrigeração
da Folha Online

A capacidade de algumas plantas preservarem a si mesmas desidratadas por mais de cem anos e retornar à vida horas após a reidratação inspirou cientistas britânicos a criar vacinas que prescindem de refrigeração para seu armazenamento e transporte.

O custo de refrigeração de vacinas nos países em desenvolvimento --mais cerca de R$ 770 milhões-- seria suficiente para vacinar 10 milhões de crianças.

A nova tecnologia consiste em desidratar moléculas da vacina e embuti-las em espécies de "capas" de açúcar. "Elas formam uma bola completamente transparente e esférica, parecida com vidro, de cerca de 3 micrômetros de diâmetro", explica o cientista Bruce Roser, da Cambridge Biostability, que desenvolveu a técnica.

Em seguida, as esferas são inseridas em um líquido inerte, que previne a contaminação por bactérias. Cada esfera é inerte e absolutamente estável, capaz de proteger as moléculas em temperaturas de até 60ºC. Quando injetadas, as bolas se dissolvem e liberam os ingredientes ativos da vacina.

A técnica, desenvolvida pela empresa britânica Cambridge Biostability, é baseada em um processo chamado anidrobiose, que permite que as células sejam preservadas desidratadas.

A empresa recebeu do governo britânico cerca de US$ 1,7 milhão para desenvolver vacinas contra difteria, tétano, coqueluche, meningite e hepatite B. Se a técnica se provar eficaz, ela deve baixar custos e facilitar o armazenamento de vacinas em países mais pobres.

Com agências internacionais

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre a Cambridge Biostability


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