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Segunda-feira, 25 de outubro de 2004 15h15
Cientistas vão submeter crânio de Mozart a testes de DNA
da Agência Lusa, em Viena (Áustria)

Um grupo de cientistas austríacos vai exumar corpos de familiares de Mozart para fazer análises de DNA e verificar a autenticidade do crânio do compositor, conservado na Fundação Mozarteum de Salzburgo, informa hoje a imprensa local.

O resultado das pesquisas será publicado em 2006, por ocasião do 250º aniversário do nascimento de Wolfgang Amadeus Mozart, preparado como uma grande homenagem da Áustria ao compositor.

A equipe de cientistas abrirá o jazigo familiar dos Mozart em Salzburgo, onde estão os restos mortais do pai, Leopold, e da mulher, Konstanze, para recolher amostras genéticas.

As autoridades políticas e culturais já deram sinal verde à pesquisa, confirmou o presidente da câmara de Salzburgo, Heinz Schaden.

Nas exumações, participará o arqueólogo da cidade natal de Mozart, Wilfried Kovacsovic. As análises genéticas serão realizadas pelo perito vienense em medicina legal Christian Richter.

Dadas as conturbadas circunstâncias da morte e do enterro do compositor, que vivia na época na mais absoluta pobreza, têm persistido grandes dúvidas sobre a autenticidade do crânio conservado.

O autor da "Flauta Mágica" morreu aos 35 anos, na madrugada de 5 de Dezembro de 1791. Seu cadáver foi enterrado numa vala comum no pequeno cemitério de Sankt Marx, nos arredores de Viena.

As dívidas e os credores reduziram sua herança a apenas 60 florins, quantia que não permitiu à família pagar um caixão ou uma campa.

Por outro lado, os biógrafos de Mozart afirmam que uma chuva torrencial durante o enterro fez com que os amigos não seguissem o cortejo fúnebre até ao cemitério.

Não foi deixado nenhum sinal, muito menos uma cruz, para assinalar o local onde foi depositado o corpo do músico, e só o filho do coveiro guardou na memória o sítio, o que serviu para resgatar o crânio conservado no Mozarteum.

Mais tarde foi colocada uma lápide no lugar onde se supõe que ele tenha sido enterrado, transladada mais tarde para o Cemitério Central de Viena, onde agora faz parte de um monumento em sua honra.

Embora a morte de Mozart continue um mistério, biógrafos acreditam que o gênio teria sido vítima de uma série de complicações derivadas de uma insuficiência renal que contraiu devido à vida desregrada que levou.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre testes de DNA


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