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Segunda-feira, 07 de março de 2005 16h12
Aspirina reduz riscos de acidente vascular nas mulheres, diz pesquisa
da Agência Lusa

Uma pequena dose regular de aspirina reduz os riscos de acidente vascular nas mulheres mas não a probabilidade de sofrerem uma crise cardíaca, segundo um estudo apresentado hoje numa conferência sobre cardiologia nos EUA.

Os resultados da investigação, conduzida durante dez anos em 40 mil mulheres saudáveis, com mais de 45 anos, foram apresentados em Orlando, Florida, EUA, durante a conferência anual do American College of Cardiology (ACC).

O trabalho revela igualmente que a vitamina E, um antioxidante muito conhecido, não tem nenhum efeito na prevenção de um acidente cardiovascular.

A aspirina parece atuar de forma diferente nos homens, nos quais reduz sobretudo o risco de crise cardíaca, sustentam estudos anteriores.

"As mulheres têm maior tendência para acidentes vasculares cerebrais que os homens", explicou Julie Buring, do Hospital Brigham and Women's (BWH), que liderou a equipe da investigação.

Os efeitos mais persistentes e significativos da aspirina foram observados nas mulheres de 65 anos de idade, nas quais o risco de ataque cardiovascular grave baixou 26% relativamente ao grupo que tomou placebo (substância sem propriedades).

Por outro lado, a aspirina tem aparentemente pouco efeito nas mulheres mais novas, que integravam o grupo observado.

"De um ponto de vista clínico, estes novos dados mostram que várias mulheres, sobretudo depois dos 65 anos, podem se beneficiar dos efeitos da aspirina", sublinhou Paul Ridker, cardiologista do BWH.

O médico notou ainda "que tanto os homens como as mulheres deviam fazer uma avaliação dos riscos e vantagens da aspirina para a prevenção de doenças cardiovasculares".

Para Julie Buring, "este estudo mostra a importância de estudar as terapias (cardiovasculares) nos homens e nas mulheres", separadamente.

Sobre a vitamina E, a cientista explicou que este trabalho "não mostrou nenhuma indicação de que este suplemento alimentar reduza os riscos de um primeiro acidente cardiovascular".

Trata-se, aliás, do segundo estudo publicado no espaço de meses que mostra que a vitamina E tem pouco ou mesmo nenhum efeito na redução do risco de crise cardíaca.

Especial
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