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Quinta-feira, 08 de setembro de 2005 09h47
Substâncias químicas de perfume atravessam placenta, diz estudo
da BBC Brasil

Substâncias químicas encontradas em perfumes e produtos de limpeza podem atravessar a placenta e atingir o bebê, segundo uma pesquisa realizada no Reino Unido pelas organizações ambientais Greenpeace e WWF (Fundo Mundial para a Natureza).

Ambas as organizações pedem uma mudança na lei para que esses químicos sejam proibidos. Especialistas, no entanto, dizem que não existe motivo para alarme já que não há evidência de danos causados pelos químicos.

A pesquisa analisou o sangue retirado do cordão umbilical de 27 recém-nascidos e 42 mães que haviam dado a luz havia pouco tempo.

Hostil

"É assustador que esses químicos estejam presentes no corpo humano, especialmente nos primeiros estágios da vida, quando as pessoas estão mais vulneráveis", diz Helen Periver, do Greenpeace.

No momento em que a União Européia está revisando sua legislação sobre produtos químicos, o WWF pede para que substâncias potencialmente tóxicas sejam banidas, dizendo que existem alternativas mais seguras.

"Não é surpresa encontrarmos no sangue substâncias que estão no meio-ambiente", diz Andrew Shennan, obstetra e porta-voz da Tommy, organização britânica que defende os direitos dos bebês. "Mãe e filho se comunicam diretamente, embora a placenta filtre algumas substâncias tóxicas."

Segundo ele, os bebês são capazes de lidar com substâncias tóxicas de maneira semelhante aos adultos.

"Isso não é motivo para alarme. Essas substâncias devem estar presentes por aí há muitos anos. Nós fomos projetados para viver em ambientes hostis", disse.

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