| Quinta-feira, 22 de setembro de 2005 10h35 Vacina contra gripe do frango seria "mina de ouro" para laboratórios da France Presse
O desenvolvimento de uma vacina contra o vírus da gripe do frango adaptada para os seres humanos permitiria que os laboratórios farmacêuticos faturassem enormes quantias e melhorassem sua imagem perante a opinião pública.
À medida que cresce o temor de uma epidemia, aumenta a efervescência no mercado mundial de vacinas antigripais, monopolizado por alguns laboratórios que investem grandes quantias.
Até o momento, as vacinas representam apenas 2% do faturamento mundial farmacêutico, mas os profissionais esperam que o mercado triplique em seis anos.
O laboratório Sanofi-Pasteur, filial do número três do mundo, o Sanofi-Aventis, acaba de embolsar US$ 100 milhões graças a um contrato com o governo americano para produzir, entre setembro e o fim de outubro, doses da vacina "pré-pandêmica", destinada à atual cepa do vírus da gripe do frango ("H5N1").
O grupo francês investirá US$ 150 milhões para duplicar a capacidade de produção de sua fábrica na Pensilvânia até 2008.
O grupo britânico GlaxoSmithKline --que já fabrica o medicamento antiviral Relenza e a vacina antigripal Fluarix-- comprou no início de setembro o canadense ID Biomedical, especializado em vacinas antigripais, por cerca de US$ 1,43 bilhão.
O suíço Novartis, por sua vez, acaba de adquirir a totalidade do californiano Chiron, o segundo do mundo em vacinas, do qual já detinha 42,2%. As negociações foram fechadas em US$ 4,5 bilhões.
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