Voltar | Ajuda
     
     Em tempo real  
 Destaques
 Economia
 Educação
 Esportes
 Geral
 Mundo
 Política
 Ciência e Saúde
 Tecnologia e Internet
 Variedades


  VilaBOL
VilaBOL

 
Notícias >
 
Envie esta páginaEnvie esta página

Segunda-feira, 19 de dezembro de 2005 10h16
Anomalia genética pode reduzir contágio da Sars
da Efe

Uma anomalia genética pode ser a chave para reduzir o contágio da Sars (Síndrome Respiratória Aguda Severa), que em 2003 matou 775 pessoas no mundo todo, segundo uma pesquisa científica publicada hoje.

Uma equipe da Universidade de Hong Kong descobriu que as pessoas com seções repetidas do código de um gene chamado CLEC4M têm 30% menos chances de serem contagiadas pelo vírus da Sars.

Mas esta proteção só é efetiva quando as pessoas registram esta repetição do gene em ambos os cromossomos, segundo a pesquisa publicada no jornal "South China Morning Post".

O gene CLEC4M codifica uma proteína conhecida como L-SIGN, que é um receptor celular situado na superfície das células onde --nos casos de pessoas que contam com um código repetido do CLEC4M-- o vírus da Sars adere e, no final, é eliminado.

A proteína L-SIGN se encontra no fígado e no nódulo linfático e foi estudada também em pesquisas prévias sobre doenças como a hepatite C e o vírus da Aids.

O estudo sobre o gene CLEC4M foi realizado pelo pesquisador Lin Chen-Lung entre uma população de 285 pessoas infectadas pelo vírus da Sars (houve 8.069 infectados no mundo todo em 2003), cujos perfis genéticos foram comparados com outros três grupos de não infectados, no total 842 pessoas.

No início do mês, outra equipe da Universidade da China chegou a conclusões similares e revelou que, durante a primeira semana da infecção, os doentes de Sars que depois desenvolvem sintomas graves mostram um nível superior de uma proteína que canaliza as células imunes para eliminar as infectadas.

Níveis excessivos de Proteína 10 (IP-10) podem produzir um excesso de reação e, em conseqüência, a eliminação tanto de células sãs como infectadas.

O estudo desta outra universidade mostrou que os portadores de Sars tinham 1,5 mais chance de degenerar em uma infecção grave quando os níveis de IP-10 eram o dobro do normal registrado na primeira fase da doença.

Este estudo foi realizado durante seis meses com mostras de 255 pacientes de Sars recolhidas durante sua hospitalização e com tecido de 13 vítimas mortais do vírus.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre a Sars


    Envie esta páginaEnvie esta página

  • Notícias >