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Domingo, 15 de janeiro de 2006 00h23
América Latina passa a negociar em bloco compra de remédios contra Aids
da Efe

Dezoito países latino-americanos passarão a negociar em bloco a compra de remédios para o tratamento da Aids. A decisão foi tomada em um encontro de três dias envolvendo mais de cem representantes, que terminou neste sábado em Brasília.

O encontro reuniu representantes de governos e entidades civis do Brasil, Argentina, Bolívia, Belize, Colômbia, Costa Rica, Chile, Cuba, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Paraguai, Panamá, Peru, a República Dominicana, Uruguai e Venezuela.

O diretor do Programa Nacional contra a Aids, do Ministério da Saúde do Brasil, Pedro Chequer, afirmou que, por causa dos altos preços dos remédios, o custo médio anual do tratamento por paciente chegou em 2005 a US$ 2.500. Esse número corresponde a um valor de US$ 1,150 maior do que há dois anos.

Chequer afirmou que um dos próximos passos estipulados "é a construção de mecanismos efetivos de produção nacional de remédios".

"A redução e a negociação de preços são transitórias e não nos garantem a médio e longo prazos a sustentação (dos programas de tratamento)", disse o funcionário à Agência Brasil.

"Se todo o mundo decidisse hoje usar preservativo, conforme estabelece a norma científica para prevenção sexual, não haveria quantidade suficiente", advertiu o especialista brasileiro.

A promoção do uso do preservativo constitui um dos pilares do programa brasileiro de prevenção e tratamento da Aids. Além disso, há uma série de políticas oficiais que incluem investimentos no estudo e fabricação de remédios genéricos e a entrega gratuita de antivirais, entre outras.

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