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Terça-feira, 24 de janeiro de 2006 10h38
Software calcula efeitos do sol e pode prevenir câncer
da Efe, em San Francisco

A inovação para os cuidados com o rosto não está nos cremes, mas em uma tecnologia capaz de calcular quantas horas uma pessoa pode tomar sol sem se queimar, além de representar rugas em um gráfico e prever as possibilidades de desenvolver um câncer de pele.

Essa tecnologia --que consiste em um software-- pode ser uma boa opção para quem suspeita dos cuidados quase milagrosos prometidos pelos cosméticos, pois com ela é possível comprovar cientificamente se eles funcionam ou não.

O produto em questão, chamado Clarity Pro, permite saber qual porcentagem da pele do rosto tem rugas ou está afetada pela exposição solar prolongada ou por bactérias, o que produz inflamações nos poros.

Fabricado por uma pequena companhia chamada BrighTex, de San José, na Califórnia, o software dá a informação em forma de gráficos que permitem ver rapidamente o estado da pele. O produto permite calcular quantas horas de sol uma pessoa pode tomar no futuro, em função do tipo e do estado da pele.

Tudo isso o transforma em uma valiosa ferramenta para os médicos e esteticistas, que poderiam recomendar produtos ou procedimentos cirúrgicos com maior conhecimento de causa e mostrar aos pacientes o antes e o depois dos tratamentos.

O Clarity Pro deve ser lançado no mês que vem e, segundo o site especializado em tecnologia "News.com", teria como alvos salões de beleza, fabricantes de cosméticos, pesquisadores e dermatologistas.

Concluído o processo de patentes, no ano que vem, a tecnologia também será capaz de prever as possibilidades de a pessoa desenvolver um câncer de pele como conseqüência da exposição ao sol no passado. Trata-se da última novidade na união entre tecnologia e dermatologia.

Os dois campos se ajudam cada vez mais, como mostra o crescente número de fabricantes de cosméticos que se esforçam para adotar tecnologias do Vale do Silício para levar cremes sofisticados às prateleiras.

De minúsculas esferas de minerais projetadas para penetrar na pele a relaxantes musculares, companhias de cosméticos como Estée Lauder, Freeze 24/7 e Procter & Gamble não poupam quando o assunto são pesquisas em busca de uma fórmula que consiga vencer o tempo.

Um dos setores que há bem pouco tempo nada tinha a ver com a estética é o da nanotecnologia --ciência que estuda o comportamento do que é muito pequeno.

Com isso, o microscópio passa a ser instrumento para atingir uma indústria gigantesca, que no ano passado movimentou US$ 10 bilhões nos EUA e que cresce a um ritmo de 6% por ano.

Na tentativa de conseguir a "poção mágica" foram abandonadas muitas idéias consideradas brilhantes um dia, como a das microagulhas que penetram na pele para facilitar a passagem das substâncias. As microagulhas pareciam ideais, até se descobrir que elementos não desejados podiam penetrar também na pele junto com os ingredientes rejuvenescedores.

As microagulhas foram substituídas por minúsculas esferas de material protéico que dissolvem as enzimas da pele, ou relaxantes musculares elaborados a partir de um ingrediente usado para combater a ansiedade.

A indústria se esforça para testar essas e outras refinadas invenções, mas para os consumidores não existem garantias da eficácia das tecnologias. O problema é que os cremes não estão regulamentados pela FDA (Administração de Alimentos e Remédios), o que significa que o governo não assegura seu efeito.

Na maioria dos casos os tratamentos são muito recentes para terem passado pela prova do tempo, e a isso é preciso acrescentar a ambigüidade inata dos remédios que prometem frear o "mal" da velhice.

Problemas como a falta de comprovação dos efeitos dos cosméticos poderiam ser superados com o uso de tecnologias como o Clarity Pro, já que as toneladas de publicidade sobre as vantagens de um produto poderiam ser acompanhadas de imagens por computador que demonstrem que o produto serviu para algo.

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