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Quarta-feira, 01 de fevereiro de 2006 10h38
Toque reduz estresse em situação de risco, diz estudo
da Ansa, em Nova York

Um estudo realizado por uma equipe de neuro-cientistas norte-americanos demonstrou pela primeira vez que o contato físico com uma pessoa de confiança atua positivamente sobre os neurônios em situação de ameaça.

Esse efeito confortador foi identificado em áreas profundas do cérebro relacionadas ao registro de alertas físicos ou emotivos. O experimento analisou uma série de mulheres, que claramente demonstraram receber um conforto muito maior quando a pessoa que segurava sua mão em situação de estresse era seu marido e não um estranho.

Além disso, os cientistas chegaram à conclusão de que quanto mais consolidado está o casamento, maior é o alívio da pessoa que estava em estado de tensão emocional.

A descoberta pode contribuir para explicar um dos mistérios ainda não esclarecidos pela ciência: porque homens e mulheres casados são, em média, mais saudáveis do que aqueles que vivem sozinhos. Segundo os pesquisadores, as explicações habituais, segundo as quais o marido e a mulher tendem a limitar-se reciprocamente em comportamentos prejudiciais à saúde --como o cigarro ou o álcool--, não seriam suficientes para explicar o melhor estado em que se encontram com relação às pessoas que não possuem companheiro.

A pesquisa foi realizada por neuro-cientistas e psicólogos da Universidade de Wisconsin e Virginia, que escolheram suas "cobaias" --16 casais de Madison-- por meio de um anúncio publicado em um jornal.

Os casais foram classificados como felizes no casamento, com base em um questionário que detalhava hábitos, intimidades e interesses recíprocos.

As mulheres foram colocadas em um aparelho de ressonância magnética e submetidas a descargas elétricas no tornozelo. A análise do cérebro mostra picos de atividade nas regiões afetadas, antecipando a dor e a regulação das emoções negativas.

No momento em que sentiam o contato afetuoso da mão de seu marido, em todas as mulheres o nível de atividade na região cerebral ativada frente à ameaça caiu rapidamente. O conforto proporcionado por um estranho produzia, por outro lado, uma reação menor.

"O efeito desse simples estado de apoio social é que o cérebro e o corpo relaxam e reagem com menos estresse diante da ameaça", disse James Coan, psicólogo da Universidade de Virginia, que coordenou o estudo.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre a Universidade de Virgínia


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