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Quinta-feira, 13 de abril de 2006 11h39
Médicos fazem coração de menina voltar a funcionar após dez anos
da Efe, em Londres

Cirurgiões de um hospital de Londres conseguiram fazer o coração de uma menina britânica de doze anos voltar a funcionar após o órgão ter ficado inativo por dez anos. Nesse período, a criança sobreviveu após um implante de coração, informou hoje a rede "BBC".

Na operação, pioneira no Reino Unido, os cirurgiões conseguiram recuperar as funções do coração de Hannah Clark, de Gales, que nunca havia sido retirado do corpo da criança.

Hannah se recupera bem após a cirurgia, que aconteceu em 20 de fevereiro passado no hospital Great Ormond Street, em Londres, depois que seu organismo rejeitou o órgão transplantado.

A criança teve que passar por um transplante de coração há dez anos porque tinha cardiomiopatia, que fazia o coração ter o dobro do tamanho normal.

Ná época, os médicos decidiram deixar seu coração inativo e transplantar o órgão de um doador, que funcionou perfeitamente até novembro passado, quando em um exame de rotina os médicos detectaram que o corpo da criança tinha começado a rejeitar o órgão.

O doutor Magdi Yacoub, que fez o transplante original quando a menina tinha apenas dois anos, assessorou os cirurgiões que realizaram a operação.

"Havia uma possibilidade remota de que seu coração voltasse a funcionar, portanto se tentou e funcionou. É realmente maravilhoso", disse à "BBC".

"Agora é uma menina feliz, com seu próprio coração, que funciona normalmente. Todas as complicações foram eliminadas. A história teve final feliz", acrescentou.

A mãe de Hannah, Elisabeth Clark, disse que a operação --inicialmente estimada em oito horas de duração-- terminou em apenas quatro horas.

"Disseram também que agora (Hannah) deveria passar por cuidados intensivos durante semanas, até meses, mas não têm certeza, porque é a primeira vez que fizeram este tipo de operação", acrescentou à "BBC".

No entanto, a criança "se recuperou tão bem que poderá voltar para casa nos próximos cinco dias".

"Ninguém pensava que se recuperaria tão rápido. Ela simplesmente aproveita a vida e quer voltar ao colégio depois da Semana Santa", disse a mãe da menina.

Após a cirurgia, Hannah não precisou tomar os fortes medicamentos contra rejeição que ingeria durante o tempo em que teve o órgão transplantado.

O professor Peter Weissberg, diretor-médico da Fundação Britânica do Coração, descreveu a operação "como um evento apaixonante e importante".

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